O cinema surgiu em dezembro de 1895 em Paris exibindo a película do filme Saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière, dos irmãos Lumiére. E a partir daí várias transformações ocorreram.
É claro que por se tratar do início do cinema, houve alguns problemas nos primeiros 10 anos, isso pelo envio de fitas e a falta de energia, que só foi resolvida nos anos de 1907 quando foi realizada a implantação da Usina Ribeirão de Lages, no Rio de Janeiro. Após essa melhoria, várias salas cresceram na cidade do Rio de Janeiro, chegando a cerca de 20 salas de exibição. No começo os filmes costumavam ser mudos até que em 1930 surgiu o modelo falado como conhecemos hoje, conquistando assim o mundo e diversas gerações.
No Brasil a sua primeira sessão exibida foi em julho de 1896 no Rio de Janeiro, onde foi criada a primeira sala de cinema aberta ao público carioca, feita pelos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso que eram considerados os primeiros cineastas do Brasil e que realizaram gravações da Baía de Guanabara, em 1898. O primeiro cinema de São Paulo surgiu apenas no século XX e chamava-se Bijol Theatre.
Neste mesmo período surgiu o primeiro filme de ficção brasileiro chamado “Os Estranguladores” produzido pelo luso-brasileiro Antônio Leal com duração de 40 minutos. Logo depois em 1917 foi criado o primeiro longa-metragem com mais de duas horas de duração, criado pelo português Francisco Santos chamado “O Crime dos Banhados”.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o cinema brasileiro teve uma queda pelas produções americanas principalmente dos cinemas de Hollywood. Após esse enfraquecimento, nas décadas de 20 e 30 teve uma maior expansão através das revistas de cinema chamadas Para Todos, Selecta e a Cinearte.
Na década 30 também foi criado o primeiro grande estúdio cinematográfico no Brasil: a Cinédia onde ocorreram diversas outras produções importantes. Outros estúdios, como o Vera Cruz, também surgiram em 1949, baseando-se nos moldes do cinema americano e marcou a industrialização do cinema brasileiro com o filme O Cangaceiro, primeiro a ganhar o festival de Cannes.
Nas décadas seguintes o cinema foi se modificando, criando novos jeitos de filmar, novos estilos e novas temáticas, passando pelo Cinema Novo, Cinema Marginal e Boca do Lixo. Logo após isso, o cinema brasileiro teve outras crises referentes a criação das fitas cassetes, mas que logo após isso, na década de 80, tiveram filmes de grandes destaques. E na década de 90 foi a era chamada de Cinema de Retomada pois foi nesse período o cinema ganha forças novamente.
Já no Século XXI, na pós-retomada do cinema, o Brasil alcança novamente um reconhecimento mundial, conseguindo assim ganhar várias indicações para festivais e Oscar. Com a chegada de novas tecnologias como os cinemas 3D e a modernidade das salas, as produções e quantidades de salas tendem a crescer cada vez mais, consolidando assim a indústria cinematográfica do Brasil.