Não é de hoje que sabemos o peso dos juros, mas neste mês de julho o Copom (Comitê de Política Monetária) em sua 224º reunião anunciou o corte na taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) para 6,00% a.a.
As medidas tomadas pelo Copom segundo o Banco Central do Brasil, sugiram após terem estimativas de que seja retomada o processo de recuperação da economia brasileira, que se dará de forma gradual. Além disso, o cenário se encontra em um estado benigno, por motivos de mudanças de política monetária ligadas as principais economias. Porém, os riscos associados a uma desaceleração global na economia permanecem. O comitê também avalia que as diversas medidas de inflação se encontra em níveis confortáveis. Logo as expectativas de inflação para os próximos anos de 2020, 2021, 2022 e neste ano de 2019 apuradas pela pesquisa da Focus nos mostra em torno de 3,8%, 3,9%, 3,75% e 3,50%, respectivamente.
A Copom afirma também que essa diminuição acontece pela reforma da Previdência pois com as ações de redução de gastos do governo, elevação da poupança pública e incentivo de economizar mais, acontece uma regressão gradual da taxa de juros estrutural da economia.
Essa queda da taxa estrutural, ou neutra, mostra que o recuo da Selic deverá ser mais duradouro. Se o Banco Central cortar os juros para 5% até o final deste ano, a taxa poderá ficar neste nível durante o ano de 2020.
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